Rafael Libman não esconde seu grande apreço pela literatura brasileira, e pensando nisso, perguntamos hoje sobre seus títulos favoritos e sua opinião acerca deles, afinal literatura é grande parte do que constitui nossa história e cultura. Vem ver:
Macunaíma: O clássico favorito de Rafael Libman é sem sombra de dúvidas, Macunaíma escrito por Mário de Andrade em 1928, o livro é um dos grandes marcos do movimento modernista no Brasil. A história acompanha o herói índio desde seu nascimento até a morte e transfiguração.
É um livro difícil de classificar dentro de um gênero, já que conta com elementos diversos, sendo elogiada como uma obra incrivelmente original e bem-sucedida.
Macunaíma possui grande menção às manias e estereótipos brasileiros, sendo até hoje protagonista do imaginário popular.
Dom Casmurro: Escrito por Machado de Assis é considerado o terceiro romance da Trilogia Realista do autor.
Relata a vida de Bentinho na primeira pessoa desde sua infância. O livro gira em torno do romance que nutre por Capitu e as desconfianças em relação a ela.
A Obra é possuinte de um final aberto que segue em discussão até os dias atuais, afinal, Capitu traiu ou não traiu Bentinho? (Nós e Rafael Libman acreditamos que não!).
Memórias Póstumas de Brás Cubas: Mais um título de Machado de Assis, se trata de um romance que narra a biografia de Brás Cubas (protagonista defunto) em primeira pessoa. Rafael Libman considera esse um livro essencial, sendo uma leitura obrigatória para todo Brasileiro.
Na maioria das vezes, infelizmente, somos apresentados a esses clássicos ainda muito jovens e imaturos, o que pode ser o causador de um certo ‘desgosto’ para com nossa literatura, o que é extremamente incorreto e prematuro.
Possuímos uma literatura riquíssima, comenta Rafael Libman, que deve sim ser apreciada com a atenção e afeição que merece. Não deixem de venerar o que nos pertence, leia a literatura nacional!