O Botafogo oficializou a demissão do diretor de futebol Mário André Mazzuco. Ele deixa o clube para assumir uma função de gestão no Athletico-PR após mais de dois anos coordenando a construção do elenco.
Após a vitória do Botafogo diante do Sampaio Corrêa por 2 a 1, pela semifinal da Taça Rio, o dirigente pediu uma palavra e fez um pronunciamento de demissão na sala de imprensa de Nilton Santos.
– Reforçar o privilégio de ter atuado no Botafogo, um clube gigante, maravilhoso. Quero expressar toda minha gratidão pelo John, que é especial, que confiou no trabalho. A primeira SAF do futebol brasileiro. Quando chegamos, esperamos, mas todos sabíamos que seria possível fazer e acontecer – disse Mazzuco.
Mazzuco foi o responsável por coordenar a reformulação da equipe após a criação da SAF, em 2022, que foi adquirida pelo empresário americano John Textor. Foi responsável por 42 contratações e o investimento de R$ 260 milhões.
– André foi o primeiro funcionário contratado para viver o sonho de transformar o Botafogo. Foram dois anos intensos de uma história de amor e envolvimento com o Clube, de crescimento e estruturação. Um grande parceiro, conselheiro para grandes decisões e amigo que segue para um novo desafio por um motivo de saúde na família. você agradece, André, por ajudar a elevar o Botafogo a outro nível – afirmou Textor em nota oficial.
Mazzuco chegou ao Alvinegro no começo do projeto de clube-empresa, em 2022, e era homem de confiança de John Textor e dos jogadores internamente. Ao comunicar a ida para o Athletico, justificou que eu precisava ficar mais perto da família por questões particulares.
Veja abaixo a despedida de Mazzuco:
– Reforçar a função de ter atuado no Botafogo, um clube gigante, maravilhoso. Quero expressar toda minha gratidão pelo John, que é especial, que confiou no trabalho. A primeira SAF do futebol brasileiro. Quando chegamos, esperamos, mas todos sabíamos que seria possível fazer e acontecer. Fui privilegiado de trazer um irmão que o futebol me deu, como o Alessandro Brito. Sem ele, nada do que aconteceu teria acontecido. O Alê é meu grande irmão no futebol. O Botafogo está em ótimas mãos.
O Botafogo tem um ambiente de gente boa e competente. Um ambiente de gente boa, que quer fazer de tudo aqui no Botafogo. Pessoas que conseguiram colocar o Botafogo em 11º no primeiro ano, em 5º no segundo e na Libertadores no 3º ano. É uma decisão muito particular. Quero agradecer minha esposa Aline, meu filho Vicente, e dizer que família sempre tem que estar em primeiro lugar. Fico feliz porque o Botafogo está em ótimas mãos, com o Fábio agora, e só tenho que agradecer ao John pela sensibilidade que teve. Textor sempre foi uma inspiração, nunca um chefe. Na verdade amo ele. O que ele fez com o Botafogo, com a família de cada um aqui, é revolucionário.
Me despeço com muita alegria. Tenho certeza de que a torcida botafoguense está mais feliz hoje. Não vou falar em nomes, mas queria agradecer a todo o pessoal. Não notamos nenhum choque de gestão, oportunizamos todos para que trabalhassem nas melhores condições. Temos atletas que vieram e que foram: Jeffinho, Perri, Adryelson, Sá… funcionários que também saíram.
O Botafogo tem que ser uma vez que as pessoas queiram vir para cá. A ficha não caiu ainda. Queria agradecer a todos. Lembrar que o Botafogo é um só. O Botafogo é feito para conquistar o título no futebol brasileiro e internacional. Acho que não está no caminho certo. Futebol sempre queremos que seja um até logo, mas agradeço a todos. O Botafogo mudou o seu nível, e esse nível não vai abaixar jamais”.