De acordo com Bruno Garcia Redondo, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) são arranjos contratuais de longo prazo firmados entre o setor público e a iniciativa privada visando desenvolver, financiar, operar ou manter serviços e infraestruturas públicas. No setor da saúde, essas parcerias envolvem desde a construção e gestão de hospitais até a prestação de serviços clínicos e administrativos.
A lógica por trás das PPPs é unir a capacidade de investimento e a eficiência de gestão da iniciativa privada com o compromisso público de universalizar o acesso à saúde. Em países como o Brasil, onde o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta desafios financeiros e operacionais, as PPPs têm ganhado destaque como uma possível alternativa para modernizar o sistema e ampliar a cobertura dos serviços.

Quais são os principais modelos de PPPs na área da saúde?
Na saúde, as PPPs podem assumir diversas formas. Um modelo comum é o de concessão administrativa, no qual a iniciativa privada é contratada para construir, equipar e operar unidades de saúde, sendo remunerada pelo setor público ao longo do tempo. Há também parcerias que se concentram em serviços específicos, como diagnóstico por imagem, gestão de laboratórios ou fornecimento de medicamentos.
Segundo Bruno Garcia Redondo, algumas experiências envolvem a construção de grandes complexos hospitalares com operação conjunta, em que o setor público supervisiona o cumprimento das metas de desempenho estabelecidas contratualmente. Esses modelos variam de acordo com a necessidade da região, o porte do empreendimento e a capacidade de supervisão dos entes públicos.
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Quais são os benefícios esperados com as PPPs na saúde?
Entre os principais benefícios das PPPs na saúde está a possibilidade de agilizar investimentos em infraestrutura, especialmente em um contexto de escassez orçamentária do setor público. Além disso, a iniciativa privada tende a operar com maior eficiência administrativa e tecnológica, o que pode se traduzir em melhor qualidade de atendimento, redução de filas e maior disponibilidade de equipamentos.
Bruno Garcia Redondo explica que outro ganho potencial é a previsibilidade orçamentária, já que os contratos de PPP estabelecem regras claras de remuneração e metas de desempenho, o que pode favorecer o planejamento de longo prazo no setor público. Em teoria, as PPPs podem também estimular a inovação e a incorporação de boas práticas gerenciais.
Quais os riscos e desafios envolvidos nessas parcerias?
Apesar dos potenciais benefícios, as PPPs na saúde apresentam riscos consideráveis. Um dos principais é a dificuldade de fiscalização e monitoramento, especialmente em ambientes administrativos frágeis ou com baixa capacidade técnica. A complexidade dos contratos, aliada ao longo prazo dos compromissos assumidos, pode gerar dependência do parceiro privado e limitar a capacidade do Estado de retomar o controle da operação em caso de falhas.
Conforme Bruno Garcia Redondo, há também o risco de priorização do lucro em detrimento da qualidade e da equidade no atendimento, o que pode ferir os princípios do SUS. Questões como transparência, controle social e accountability tornam-se ainda mais cruciais nesses arranjos, para garantir que o interesse público seja de fato respeitado.
Em suma, para Bruno Garcia Redondo as PPPs não devem ser vistas como uma solução mágica ou como o futuro inevitável da saúde pública, mas sim como uma ferramenta pontual, que pode ser útil em determinados contextos e necessidades. Seu sucesso depende de um diagnóstico claro dos problemas que se pretende resolver, de contratos bem elaborados e de mecanismos eficazes de controle e avaliação.
Autor: Frederici Levi