Refletir sobre o futuro do cinema exige mais do que seguir tendências — é necessário agir estrategicamente em suas bases estruturais. Gustavo Beck, atuando como Film Consultant para arquivos, cinematecas, festivais e distribuidoras ao redor do mundo, tem se destacado por contribuir com projetos que moldam o presente e projetam o porvir do cinema. Sua experiência é convocada em decisões que impactam desde políticas de preservação até escolhas editoriais em mostras e mercados.
Este artigo explora como a atuação consultiva pode influenciar decisivamente os rumos do cinema.
Como a consultoria contribui para arquivos e cinematecas?
Cinematecas e arquivos audiovisuais são os guardiões da história do cinema, mas também plataformas para a sua reinterpretação. Gustavo Beck, como Film Historian e Film Consultant, tem atuado em projetos de reestruturação e curadoria desses acervos, colaborando para resgatar obras esquecidas e repensar os critérios de preservação. Ele entende que preservar não é apenas guardar, mas organizar e ativar o passado de maneira crítica e criativa.
Ao propor políticas curatoriais para essas instituições, o consultor aposta na integração entre preservação, acessibilidade e programação. Isso significa pensar na exibição de acervos como parte do presente — levando cópias restauradas para salas de cinema, museus ou plataformas digitais. Como Professor e Film Scholar, ele também reforça a importância de envolver pesquisadores e o público nessa construção coletiva da memória audiovisual.
Qual o papel estratégico da consultoria em festivais e mercados?
A curadoria de festivais tem ganhado complexidade diante da diversidade de produções e dos novos modos de circulação. Como Film Programmer e Consultor, Gustavo Beck atua junto a eventos internacionais orientando tanto a seleção artística quanto a concepção editorial das mostras. Para ele, a construção de um festival relevante depende de coerência, diversidade estética e um olhar atento às transformações sociopolíticas. A curadoria não pode ser neutra — ela deve refletir o tempo e desafiar o público.

Nos mercados e laboratórios de coprodução, o consultor contribui com uma escuta estratégica, analisando projetos ainda em desenvolvimento. Seu trabalho como Producer e Filmmaker o habilita a identificar potencial narrativo, viabilidade internacional e caminhos possíveis de financiamento. Como Expert, ele aconselha equipes e instituições sobre parcerias, formatos e posicionamentos no circuito global.
Como a consultoria ajuda a repensar políticas culturais no cinema?
O trabalho de Gustavo Beck como Film Consultant também envolve assessorar fundos de financiamento e políticas públicas para o audiovisual. Isso inclui pensar critérios de seleção de projetos, formatos de incentivo e estratégias para garantir diversidade e sustentabilidade. Ele acredita que o futuro do cinema passa pela construção de ecossistemas mais inclusivos e plurais — algo que só se alcança com escuta ativa, planejamento e visão de longo prazo. A consultoria, nesse sentido, não é burocrática, mas política.
Ao atuar com instituições e governos, o consultor traz sua experiência para pensar o cinema como cultura e não apenas como produto. Ele defende uma abordagem que reconheça o valor simbólico e educativo da arte cinematográfica. Para isso, propõe metodologias que combinem excelência artística com impacto social. Pensar no futuro do cinema, segundo ele, é um ato coletivo que começa em decisões muito concretas — e a consultoria é uma das formas mais potentes de contribuir com esse processo.
Em conclusão, a atuação de Gustavo Beck como consultor em instituições culturais, festivais e mercados revela como a consultoria estratégica pode ser uma força de transformação no cinema contemporâneo. Combinando as experiências de Film Curator, Producer, Filmmaker, Film Scholar e Expert, ele atua onde o cinema é pensado, preservado e projetado para o futuro. Em vez de apenas reagir às mudanças do mercado, sua consultoria propõe caminhos sustentáveis e críticos para o audiovisual global.
Autor: Frederici Levi